e sua massa é cerca de 1,9 × 1027 kg, mais de 300 vezes a massa da Terra. Apesar do tamanho, Júpiter não possui uma superfície sólida bem definida; acredita-se que no interior exista um núcleo denso cercado por camadas de gases comprimidos e hidrogênio metálico.
A Grande Mancha Vermelha é uma tempestade anticiclônica colossal que ocorre há séculos na atmosfera de Júpiter. Ela apresenta ventos extremamente fortes e pode ser maior que a própria Terra, sendo um dos fenômenos atmosféricos mais impressionantes e estudados do sistema solar.
Júpiter possui um sistema de anéis tênues e difusos, composto principalmente por partículas de poeira e detritos microscópicos. Esses anéis são muito menos brilhantes que os de Saturno e foram identificados por missões espaciais que observaram a luz espalhada pelas partículas em torno do planeta.
Júpiter é acompanhado por mais de 90 luas confirmadas. As quatro maiores, conhecidas como luas galileanas — Io, Europa, Ganimedes e Calisto — foram observadas por Galileu Galilei em 1610 e são laboratórios naturais para o estudo de vulcanismo, oceanos subterrâneos e evolução de satélites.
Diversas missões já estudaram Júpiter, ampliando nosso conhecimento sobre sua atmosfera, magnetosfera e luas. Entre elas, destacam-se as sondas Pioneer 10 e Pioneer 11, as missões Voyager 1 e Voyager 2, a órbita prolongada da sonda Galileo na década de 1990 e, mais recentemente, a missão Juno, que investiga a estrutura interna, o campo magnético e a dinâmica atmosférica do planeta.
Como o maior planeta do Sistema Solar, Júpiter desempenha papel crucial na arquitetura e evolução planetária. Seu tamanho, composição e diversidade de luas fazem dele um alvo essencial para a astronomia e a exploração espacial, ajudando-nos a compreender como sistemas planetários se formam e evoluem.